"What came and distorted your sight
Saw you benighted by your fright"
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
THE MIRE - Volume: I
Seria impossível escrever este post sem relembrar aquela noite inesquecível de 2007 na Fábrica do Som... quando os já infelizmente extintos Bossk deliciaram todos os presentes com uma experiência sonora absolutamente arrebatadora. Vale a pena recordá-la aqui.
Agora que reavivo a memória dessa noite, recordo-me de uma figura trajada completamente de preto, de postura sobresselente perante a plateia que se acumulava naquele pequeno espaço (cabeça inclinada para trás, olhos fechados, o baixo, igualmente preto, nas mãos e aquela coisa que se fuma presa nos lábios…xD). O nome desse senhor? Nada mais nada menos que T. Begley, o denominador comum entre estas duas bandas distintas em abordagem auditiva mas não em qualidade.
The Mire é o seu mais recente embrião renascido dessas cinzas. Um projecto musical regido por linhas mais progressivas e menos ambientais e experimentais. Coisas distintas, portanto, que não nos fazem esperar um trabalho de continuidade. Com mais sludge, distorção q.b. e menos delays trabalhados em camadas, estes The Mire, no seu primeiro registo disponibilizado gratuitamente pela editora Eye Of Sound em formato de demo, deixam-nos com duas faixas apenas a salivar por um longa-duração.
Outra mudança significativa apresenta-se a nível de formato musical quanto à duração dos temas, mais directos e incisivos. Se em “Wheelwalker”, tema de abertura, é a presença da voz gutural o que eleva o trabalho estruturalmente mais simples das guitarras, criando contrastes bem conseguidos e geridos em momentos de explosão e ataraxia (comuns ao próprio estilo), em “Fears”, os instantes mais harmoniosos deixam de ser entendidos como segundo plano e a dicotomia vocal melodia/agressividade sobressai, beneficiando o tema, e transformando-o em algo mais “orelhudo” e agradável especialmente a fãs de uns Devil Sold His Soul, por exemplo.
A não perder de ouvido nos próximos tempos!
Volume: I
01 Wheelwalker
02 Fears
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domingo, 6 de dezembro de 2009
ARCTIC PLATEAU - “On A Sad Sunny Day”
Uma das maiores surpresas do ano no que toca a sonoridades de cariz mais etéreo foi este “On A Sad Sunny Day” dos Arctic Plateau, um projecto cuja existência se deve somente à manifestação do alter-ego do italiano Gianluca Divirgilio, como ele próprio procura explicar no myspace da sua banda.
Um trabalho extremamente atmosférico que parte da confluência de alguns elementos post-rock com outros mais shoegaze criando ambientes densos de uma certa amargura mas equilibrados na sua medida, como se esta fosse algo latente a estes temas. Melancólicos, sim. Mas igualmente sinceros e emotivos. Ao escutá-lo podemos facilmente evocar “outras paisagens” desde Anathema, passando por Destroyalldreamers, até Alcest e Klimt1918. Contudo, o certo é que se este longa duração facilmente agradará a qualquer fã do género, a sua maior vantagem está na sua capacidade de, do mesmo modo, conseguir cativar outros ouvintes non-habitué destas andanças.
Este é mais um nome que prova a qualidade musical que paira sobre aquelas paragens e a ter em conta no futuro. Recomendado a todos aqueles que apreciam música para sonhar.
01 Alive 3:13
02 On a Sunny Day 7:55
03 Lepanto 4:31
04 Ivory 5:53
05 In Epica Memories 4:03
06 Amethyst to #F 6:59
07 Iceberg Shoegaze 4:47
08 Coldream 7:07
09 Eight Years Old 3:09
10 Aurora in Rome 4:05
11 In Time 21:06
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"So Be It"... Farewell
Poderia ter sido assim:
Por duas vezes estiveram perto de vir a Portugal. É uma pena que agora já não venham mais.
Por duas vezes estiveram perto de vir a Portugal. É uma pena que agora já não venham mais.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Things to remember #1
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