quarta-feira, 29 de julho de 2009

Burst...fim à vista...


Após 16 anos de carreira os Burst anunciaram o seu fim. A banda sueca num comunicado aos fãs ,colocado no myspace, divulgou o fim do ciclo bem como as razões que explicam o triste acontecimento. O comunicado pode ser visto aqui.

Os Burst vão fazer assim as últimas datas nos Estados Unidos ao lado dos Gojira e Zoroaster, concertos esses que serão de despedida.

Recordem o tema "Where the Wave Broke" do álbum Origo:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

E porque ultimamente só tenho sonhado com...

HULL - Sole Lord



Os Hull são mais uma banda emergente do cada vez mais latejante movimento doom/sludge nova-iorquino e “Sole Lord” o seu registo de estreia em longa duração editado pela The End Records. 

Uma portentosa descarga de metal atmosférico inundado de delays em dedilhados repetivos que nos atingem directamente os tímpanos é talvez o que mais sobressai numa primeira audição. As vozes em simultâneo num registo limpo e forçadamente rasgado, por momentos, fazendo lembrar uns Baroness, apontamentos melódicos intensos dignos de uns Isis ou alguns riffs catárticos e épicos reminiscentes de Neurosis são apenas umas quantas referências que bastariam para suscitar o interesse a quem anda mais desatento (e se acrescentarmos o nome Mastodon ao caldinho teremos a típica jogada de editora ou revista para fazer vender o seu peixe). Mas como se torna sempre difícil bandas recentes, qualitativamente superiores a muitas outras (como o é no presente caso), se libertarem do estigma de terem chegado depois de outras, vou apenas dizer-vos o que penso sem floreados: Hull arriscasse a ser a última paixão para os aficionados nestas sonoridades, não unicamente por reunir num só nome os modelos do género e elevá-los a uma dimensão realmente merecedora de comparação, como igualmente pela deliciosa riqueza compositiva que nos faz ora acelerar ora abrandar consoante os caprichos destes músicos.

(Inovadores?!) Talvez sim, talvez não. E o que é inovar hoje em dia para que possa ser considerado tal? Estamos nós à espera de um novo estilo ou de uma evolução natural? De uma re-afirmação do passado ou uma procura do novo som? Deixo essas questões para os críticos (mais ou menos!) “especializados” e as suas teorias de bolso.

Como se diz na minha terra: “eu cá é mais música!” E quanto a isso já se sabe, ou se gosta ou não se gosta. Ponto final.


"Sole Lord"(2009)



1 Innocence
2 Transition
3 Immortal
4 Deliverance
5 Wrath of the Sands
6 Wanderer
7 Healer
8 Aesthetic
9 Architect
10 Vessel

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

MOVING MOUNTAINS

Tudo começou em 2005, em Nova-Iorque, quando Gregory Dunn (guitarra/vozes) e Nicholas Pizzolato (bateria), ainda estudantes do secundário, decidiram formar uma banda. Com apenas dois elementos compuseram e gravaram uma demo homónima que surgiu ao público em 2006. A Demo, composta por 6 temas, veio desde cedo mostrar todo o potencial que estes jovens tinham para oferecer. Em 2007, “Pneuma”, o primeiro álbum da banda, é editado de uma forma independente e mais tarde, ainda no mesmo ano, Frank Graniero (guitarra/vozes) e Mitchell Lee (baixo) completaram o line-up da banda que, até hoje, ainda não sofreu alterações. Em 2008 o álbum foi editado pela Deep Elm e a 11 de Dezembro do mesmo ano, os Moving Mountains lançaram o seu mais recente registo: um EP intitulado “Foreword”.

Misturando post-rock, indie, shoegaze, experimental e até mesmo alguns elementos emo e screamo, os Moving Mountains souberam criar uma sonoridade muito própria e sem precedentes, algo que se torna cada vez mais difícil nos dias de hoje. A música vive de sentimentos e emoções e estes nova-iorquinos conseguem imprimir a dosagem correcta e entregarem-se completamente à música de corpo e alma de modo a que o resultado seja surpreendente. Todas as músicas são irrepreensíveis. Se ouvirmos o álbum “Pneuma”, por exemplo, chegamos à conclusão de que todos os temas são extraordinariamente exemplares, colocados quer no lugar certo, quer com o tempo de duração correcto, verificando-se o mesmo nos restantes lançamentos. As melodias criadas pelos instrumentos combinam de uma forma suave e harmoniosa mas ao mesmo tempo explosiva e extasiante, como de um acto sexual se tratasse, num aflorar de emoções culminante com a junção das vozes de Greg e Frank, ora também elas melódicas ora arrebatadoras. Essas mesmas melodias conseguem nos prender e se lhes dermos a devida atenção, conseguimos receber muito mais, a nível de prazer e satisfação, do que aquilo que elas nos têm para dar.


“Drop whatever you´re listening right now. Moving Mountains is better…” 
In Absolutepunk


“A Stunning Colision of Post-Rock and Emo the likes rarely seen.” 
In Sound As Language

Ideal para ouvir em longas viagens ou simplesmente ao final da tarde. Altamente Recomendado.


Moving Mountains - Moving Mountains EP (2006)

1. Perihelion
2. Alastika
3. Sisyphus
4. 8105
5. Xanadu
6. Sol Solis

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Moving Mountains - Pneuma (2007/2008)

1. Aphelion
2. Cover the Roots: Lower the Stems
3. Alastika
4. Fourth
5. 8105
6. Bottom Feeder
7. Sol Solis
8. Grow On, Grow Up, Grow Out
9. The Earth and the Sun
10. Ode We Will Bury Ourselves

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Moving Mountains - Foreword (2008)

1. Foreword
2.With One’s Heart In One’s Mouth
3. Armslength
4. Lights and Shapes

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

ISIS em Portugal?


Aaron Harris, baterista dos Isis escreveu o seguinte na sua página do twitter: "Looks like we'll finally be playing Portugal on our upcoming fall Euro tour. No guarantees, but it's def in the cards! Awesome!". A página do twitter de Aaron Harris pode ser visitada aqui.

A Storm of Light e Minsk em Portugal...de novo!


E as novidades hoje não param de chegar.  Numa visita ao myspace dos A Storm of Light estão duas datas agendadas para 14 e 15 de Novembro, Braga e Lisboa respectivamente, no entanto ainda não se sabem os locais. A Cartarse Sonora conseguiu apurar que é a promotora portuense Amplificasom responsável pelos eventos em parceria com a SWR (para o concerto em Braga) e com a Ritual Som (para o concerto em Lisboa). Lembre-se que tanto os A Storm of Light como os Minsk estrearam-se este ano em Portugal através da mesma promotora. André, um dos membros da Amplificasom, afirmou que o Porto não fará parte desta tour visto ambas as bandas terem passado pelo Porto este ano. Mais informações brevemente.

Buried Inside + Tombs + Concealment no Porto-Rio


A AnomaliaProductions vai trazer no próximo dia 18 de Novembro ao Porto-Rio, Porto, dois grandes nomes do sludge actual: Buried Inside e Tombs. A estas duas maravilhosas bandas juntam-se ainda os portugueses Concealment. Nada menos se espera a não ser uma noite maravilhosa e cheia de brutalidade.

O evento esta confirmado na página dos nacionais Concealment e podem visita-la aqui

Mastodon gravarem DVD ao vivo em Portugal? Era bom de mais...


A "Trash Hits" lançou á umas semanas um desafio ao seus leitores: colocarem perguntas às quais, alguns membros dos Mastodon iriam responder. De entre as perguntas selecionadas destaca-se uma: " Are you going to make a live dvd in Spain?". Troy Sanders mostra interesse em gravar um dvd ao vivo e diz que Espanha seria um bom sítio, por sua vez, Brann Dailor afirma que o faria em Portugal e Troy Sanders "abana" a cabeça em conformidade. É apenas a opinião de um membro da banda, mas era bom de mais. Os Mastodon já estiveram no nosso país 5 vezes, sempre com tempos de actuação limitados a 40/45 minutos (o que é ridículo pois já mereciam outro estatuto...), virem agora uma sexta vez e gravarem um dvd era sem dúvida fenomenal. Podem até nem vir a fazê-lo, mas sem dúvida que Portugal está na consideração dos Mastodon e continuará a estar na lista das suas tours.  Com tantos países por esse "mundo" fora, o Brann podia ter dito Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, etc. mas não: disse que o faria em Portugal. Mas é melhor não começar a sonhar alto :D
Vejam o vídeo e riam-se com estes dois bem dispostos rapazes, sempre prontos a responder a perguntas que "não lembra o diabo" ;)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

E o GRUNGE está de volta

PURE REASON REVOLUTION - Amor Vincit Omnia


Esta até pode ser uma banda que somente agora começa a angariar o seu merecido reconhecimento pela parte de um público que os descobriu no seu segundo álbum mas a verdade é que, quanto a mim, estes ingleses já me deleitam os ouvidos e colocam sorrisos nos lábios desde o seu magnífico (eu arriscaria a dizer perfeito) registo de estreia.

Em 2006, com “The Dark Third”, os PRR afirmaram-se como a esperança mais brilhante do rock progressivo moderno pela sua transversalidade e reunião musical conseguida num longa duração em formato duplo, coeso e insaturante. Muito devido não só à sua leitura de bons exemplos (na qual Pink Floyd e Yes são claramente A inspiração) mas também à forma como redesenham o estilo introduzindo a força do grunge em algumas explosões sonoras, não se limitando a “copiar por cima”, conseguiram criar algo tão perigosamente belo que se arriscaria a ser insuperável não fosse o seu discernimento conceptual sobre a essência do termo progressivo. E se a nível instrumental se verifica essa maturidade e, sobretudo, elegância melódica e compositiva, a linhas de voz não se quedam menos extasiantes e, pelo contrário, são a força motriz de qualquer tema, o eco de melodia que nos fica no ouvido mesmo após termos carregado no stop, contribuindo para tal o excelente jogo vocal entre Jon Courtney e Chloe Alper. 

Este ano, com “Amor Vincit Omnia”, os PRR regressam às edições com um trabalho bem diferente do seu antecessor. Após o abandono da banda pela parte de alguns membros, o colectivo seguiu uma aproximação mais electrónica, libertando-se das composições épicas anteriores e entregando-se a melodias mais simples mas nem por isso menos viciantes. Apesar de mais dançáveis os temas continuam rock q.b. com riffs simplesmente cathchy e o cuidado com as linhas vocais mantêm-se inalterado.

Poderá inclusivamente em alguns momentos soar até mais pop este novo registo, não agradar a fãs ou críticos que esperariam outro seguimento após um álbum de estreia arrebatador… eu continuarei a gostar de bandas que me surpreendam e esta é seguramente uma delas.
Um dos discos cimeiros no top dos melhores deste ano por estes lados.


"Amor Vincit Omnia"(2009)




01 Les Malheurs
02 Victorious Cupid
03 i) Keep Me Sane/Insane
04 ii) Apogee iii) Requiem For The Lovers
05 Deus Ex Machina
06 Bloodless
07 Disconnect
08 The Gloaming
09 AVO

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Novo de Devil Sold His Soul a caminho!!!


Repetindo a oportunidade concedida com o álbum anterior, os DSHS voltam a disponibilizar, sobre a forma de blog desta vez, informações actualizadas semanalmente referentes a todo processo de gravação do sucessor de "A Fragile Hope" de 2007.

O novo álbum, cujo título é para já desconhecido, encontra-se neste momento em fase de gravação e será editado ainda este ano. Entretanto, a banda lançou um pequeno video com alguns apontamentos dos ensaios pré-gravação... a mim abriu-me ainda mais o apetite. Aqui fica:




Mais informações aqui.

sábado, 11 de julho de 2009

Optimus Alive ´09! - Dia 9 de Julho - Review

O primeiro dia do festival Optimus Alive '09! prometia uma grande noite, sobretudo pelas bandas do palco principal, as quais levaram cerca de 40 mil pessoas ao Passeio Marítimo de Algés no dia 9 de Julho. Metallica, Slipknot, Machine Head, Lamb of God, Mastodon e Ramp foram as bandas que levaram essas 40 mil pessoas a pagarem 50 euros pelo bilhete, e que certamente não se arrependeram do dinheiro que gastaram. Um cartaz de luxo, marcado pela estreia dos Lamb of God em terras nacionais, pelo esperado regresso dos Slipknot a Portugal, 5 anos após a última vinda e ainda pelos grandiosos Metallica que encabeçaram o excelente cartaz.

Á chegada ao recinto deparo-me com uma maré negra, como seria de esperar. No pórtico de entrada, uma banda, da qual desconheço o nome, toca covers, de modo a animar os presentes e ajudá-los a passar o tempo que tinham de esperar até as portas do recinto serem abertas. A abertura de portas estava marcada para as 16:00 horas e com poucos minutos de atraso o recinto começou a encher.
Muitos foram aqueles que se dirigiram imediatamente para o palco Optimus, o palco principal, de modo a conseguirem um bom lugar paras as bandas que certamente queriam ver.

O primeiro concerto estava marcado para as 17:30 e eram os nacionais Ramp que iriam fazer as honras da casa e darem início a uma excelente noite. Entram em palco com o primeiro tema do seu novo álbum, Visions, Blind Enchantment e com o seu novo membro Tó-Pica, na guitarra, mostrando uma grande energia e um grande á vontade em palco. Tocando apenas dois temas do seu novo álbum, The Cold juntando-se ao anterior tema referido, a setlist ficou marcada por temas mais clássicos da banda. Dawn, How, Hallelujah e Black Tie foram os restantes temas dos 30 minutos de actuação dos Ramp, tendo sido os dois últimos temas, Hallelujah e Black Tie os momentos altos da sua actuação. Como seria de esperar de uma banda de abertura os Ramp conseguiram fazer o papel que lhes era pedido: aquecer uma plateia para uma noite que se avizinhava longa. Entre agradecimentos ao público presente, a actuação ficou marcada também pelas boas-vindas aos Metallica. Despedem-se sob aplausos merecidos. Continuam a ser uma das melhores bandas nacionais.

Com o passar dos minutos a multidão ia-se aglomerando em frente ao palco, e a banda que se seguia eram os Mastodon. A sua actuação estava marcada para as 18:20.

Com uma pontualidade britânica, embora sendo norte-americanos, os Mastodon subiram ao palco precisamente as 18:20. O quarteto oriundo de Atlanta estava pronto para dar o seu melhor e assim o fizeram. O primeiro tema do seu novo álbum Crack The Skye, Oblivion, deu ínicio á sua actuação. Calados durante todo o concerto, sem dúvida devido ao facto do pouco tempo de actuação que dispunham, descarregaram temas do seu recente registo e temas marcantes da sua carreira que não podiam faltar. The Wolf Is Loose e Crystal Skull foram os temas que se seguiram. Blood & Thunder, The Czar, Crack The Skye, Iron Tusk e March of the Fire Ants completaram a setlist de apenas 40 minutos. Sendo a quarta vez destes senhores por terras nacionais, já mereciam outro tipo de estatuto e mais tempo de actuação. Apenas um aspecto negativo a apontar durante a actuação dos Mastodon: o micro de Brent Hinds deveria de estar mais alto de modo a se ouvir melhor a sua voz. Tendo criado uma sonoriade muito própria os Mastodon são daquele tipo de bandas que se adora ou se detesta. Pelos aplausos ouvidos durante e no final do concerto, muitos dos que ali estavam os adoram. Um excelente concerto mas que soube a pouco.

Troy Sanders, em entrevista a iol, prometeu que os Mastodon voltariam a Portugal em breve para um concerto como headliners (mais info em www.catarsesonora.blogspot.com).

O tempo ia passando e o próximo concerto era um dos mais aguardados da noite. Com entrada em palco prevista para as 19:20 os Lamb of God iriam-se estrear em terras nacionais. Eram agora muitos os que estavam em frente ao palco Optimus, para dar as boas-vindas a estes norte-americanos.
Passados pouquíssimos minutos das 19:20, The Passing, tema de abertura do novo álbum Wrath, faz-se ouvir. A ansiedade esta levada ao limite, os Lamb of God iram entram em palco dentro de segundos e todos os presentes sabem que vai ser um concerto estrondoso. In Your Words dá início á entrada em palco dos 5 elementos e dos vários mosh e circle pits que se formavam em frente ao palco. A destruição tinha começado e só iria acabar ao fim de mais 8 temas. Com uma excelente prestação e poder em palco, Set To Fail foi a música que se seguiu, dando continuação á mosh. Numa setlist centrada no recente lançamento, não faltaram temas de outros tempos. Seguiram-se os temas Walk With Me in Hell, Now You´ve Got Something To Die for, Ruin, Dead Seeds, Laid to Rest, Redneck e Black Label. Em nenhum dos temas os circle pits e mosh pits acalmaram, muito pelo contrário, foram crescendo de intensidade até ao grandioso wall of death no úiltimo tema, Black Label. Um concerto íncrivel que levou Randy Blythe a afirmar que era um dos melhores concertos da tour e que o público português era espectacular. Despedem-se sobre uma tempestade de aplaucos. Espera-se assim que voltem em breve para nos presentearem com mais um excelente concerto. Uma coisa é certa: os Lamb of God são os Pantera da nova geração.

O concerto que se seguíria era os dos Machine Head, com entrada em palco marcada para as 20:30. Os Machine Head eram outra banda da qual se esperava um excelente concerto e estes senhores, mais uma vez norte-americanos (a excepção dos nacionais Ramp, as restantes bandas são todas norte-americanas) não desiludiram.
Com 7 minutos de atraso os Machine Head sobem ao palco e dão continuidade á destruição que os Lamb of God tinham começado.Imperium é o tema que dá início á actuação do quarteto oriundo de Oakland, Califórnia. O último álbum de originais, The Blackening, foi lançado em 2008 e os Machine Head já andam á dois anos em estrada com esse álbum. Curioso verificar que a setlist não se centra de todo no último registo da banda, dando assim lugar a temas clássicos da carreira dos Machine Head que não podiam faltar. Ten Ton Hammer, Beautiful Mourning, Old, Struck a Nerve, Bulldozer, Halo e Davidian foram os temas que se seguiram e que completaram a setlist. Numa actuação explosiva não faltaram os já habituais circle e mosh pits e a subida ao palco da mãe do guitarrista Phil Demmel que é 100% portuguesa segundo o guitarrista e vocalista Robb Flynn. Após um concerto desta categoria, percebe-se realmente porque é que os Machine Head gozam do estatuto de melhor banda ao vivo. Boa música alidada a empatia com o público e com uma carrada de explosividade, tornou a actuação destes americanos algo difícil de descrever. Os Machine Head agradecem, o público agradece e termina a actuação. Espera-se que voltem, da próxima vez já com um novo álbum na bagagem.

A actuação que se segue é a dos Slipknot. Com a entrada em palco prevista para as 21:45, muitos eram os que ali estavam para ver a banda de Des Moines, Iowa, após 5 anos de espera, desde a última actuação deste colectivo no RiR 2004.

Com alguns minutos de atraso os Slipknot entram em palco com menos um membro. Chris Fehn não esta presente devido á morte de um familiar. Facto que não levou a uma menor prestação dos Slipknot em palco. Sic da ínico a actuação dos Slipknot seguida dos temas Eyeless, Wait and Bleed, Before I Forget, Sulfur, Dead Memories, Disaster Piece, Psychosocial, Duality, People=Shit, Surfacing e Sip it out. Sem dúvida que a voz do Corey Taylor melhorou imenso e os Slipknot tiveram uma excelente prestação em palco, que não desiludiu os fãs e impressinou muitos que não gostam/ouvem a banda. Como seria de esperar, em palco e no público não faltou energia para dar e vender e os Slipknot assinaram uma grande prestação. Aplausos não faltaram.

Um ponto interessante foi verificar que eram tantos os que envergavam t-shirts de Slipknot como os que envergavam t-shirts de Metallica, mas eram certamente os Metallica a principal atracção da noite e o tão aguardado concerto da noite, estava por fim a chegar.

Com a actuação marcada para as 23:30 e com poucos minutos de atraso, Ecstasy Of Gold faz-se ouvir e o publico entoa a já habitual música de abertura. Blackened marca a entrada dos Metallica em palco e o delírio dos presentes. Num concerto marcado por temas do novo álbum Death Magnetic não faltaram os velhinhos clássicos que marcaram uma grandiosa carreira da banda de Los Angeles. For Whom the Bell Tolls foi a música que se seguiu e que pos toda a plateia a cantar e a saltar. Seguiram-se os temas Hloier Than Thou e Leper Messiah, poucos habituais nas setlist de Metallica, mas que contiuaram a fazer o delírio dos presentes. Fade to Black continuou a actuação e Broken, Beat And Scarred e Cyanide foram os dois primeiros temas do Death Magnetic interpretados pela banda californiana. Sad but True, One (com o habitual espectáculo de pirotécnia), All Nightmare Long, the day thet never comes, Master of Puppets, Fight Fire With Fire, Nothing Else Matters e Enter Sandman foram os temas que se seguiram ate á saída dos Metallica de palco e nos quais não faltaram os aplausos, saltos e canticos e ainda os sentimentais agradecimentos de James Hetfield por, como ele afirmou, a família Metallica estar alí toda reunida e por ser tão bom estar de volta a Portugal. O encore seguiu com a Die, Die My Darling (cover dos Misfits), Whiplash e a muito pedida e aguardada Seek & Destroy. Estava assim concluída a actuação dos Metallica, e que actuação. Pode ser a terceira vez consecutiva destes senhores no nosso país, mas continuam a arrastar multidões para os ver e a presentearem o público com espectáculos de ficar de boca aberta. O quarteto californiano deu sem dúvida o seu melhor e foi bastante vísivel a alegria destes por estarem de volta. Sob uma estrondosa tempestade de aplausos erguem a bandeira nacional e despedem-se de palco, pondo um ponto final na sua actuação e num excelente dia, que ficará para sempre na memória dos presentes.
Em poucos minutos o recinto está vazio, deixando para trás os copos de cerveja plásticos espalhados pelo chão que deambulam agora ao sabor do vento que se faz sentir em Algés. O dia chegou, com muita pena, ao fim. Um excelente festival, um excelente recinto e poucas críticas a apontar a organização.

Nota: As setlists foram retiradas da página da Blitz e podem assim não estar correctas. Peço assim desculpa por qualquer engano.

THANATOSCHIZO prestes a entrar em estúdio!


No próximo dia 22 de Julho, os ThanatoSchizO vão iniciar as gravações do seu quinto álbum. Neste registo, a banda vai dividir-se entre o Teatro de Vila Real e os seus Blind & Lost Studios (Santa Marta de Penaguião). Pela primeira vez na sua carreira, o grupo vai assumir a produção da gravação que contará, ainda, com a preciosa assistência técnica de Pedro Cabral e Paulo Almeida.

Guilhermino - guitarrista da banda - confidencia que é chegado o tempo do grupo se emancipar em termos de trabalho em estúdio, assumindo colectivamente a produção deste álbum. "Actualmente sentimo-nos maduros o suficiente para aceitar mais este desafio que se coloca na nossa carreira e é também uma forma de completarmos um círculo que foi iniciado em 1998, quando registámos a nossa demo - ainda enquanto Thanatos - em Vila Real. Desde aí temos vindo a trabalhar com o Luís Barros e aprendemos imenso ao longo das gravações de 4 CDs e um EP, mas agora é altura de caminharmos sozinhos."

Este registo será constituído por remakes acústicos de temas dos quatro álbuns da banda, com incursões étnicas e electrónicas e terá a participação de alguns convidados que a banda anunciará em devido tempo.

Guilhermino continua: "Temos vindo a trabalhar na pré-produção destes temas desde o Verão de 2008, pelo que sentimos estar a preparar um álbum especial, não só pela abordagem fora do comum, mas também pela forma como nos temos sentido confiantes neste papel, tocando ritmos mais compassados e incorporando elementos tão diferentes na nossa música.”

O CD será editado pela Major Label Industries.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mastodon em Portugal em 2010?


Em entrevista á iol, durante o primeiro dia do Optimus Alive ´09!, o vocalista e baixista da banda de Atlanta, Troy Sanders, prometeu passar por terras nacionais em Março/Abril de 2010 para um concerto em nome próprio. Se a promessa se verificar, os Mastodon virão na tour do álbum "Crack The Skye", na qual o tocam na íntegra, juntando os êxitos que não podem faltar.

A pequena entrevista pode ser vista aqui.

Optimus Alive ´09


(Fotos tiradas da página Blitz)


Aqui ficam uns links para dois videos da grande noite passada:

Mastodon 

Metallica 

A review do primeiro dia do festival será postada brevemente. Fiquem atentos.

sábado, 4 de julho de 2009

Hard Club de volta em Março de 2010


"O novo Hard Club - sala de espectáculos que funcionava em Gaia e vai renascer no Porto - deverá estar pronto em Março de 2010."

O local eleito para esta reabertura será o Mercado Ferreira Borges em plena Zona Baixa da cidade do Porto.

Para certos saudosistas e "velhos do restelo", que temiam uma mudança dramática da orientação/abertura musical desta mítica casa, aqui ficam estas (até agora tranquilizantes!) declarações:

"Vamos continuar a ter heavy, death, thrash metal, e por aí fora. Até porque também são géneros muito apreciados pela equipa do Hard Club"

Paulo Ponte in Jornalismo Porto Net.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sempre A Rock & Rollar

Tinha eu 8 anos e era isto que rockava:


Mas há sempre quem disso não se esqueça: